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Na pintura, o nu é mais do que apenas mostrar um corpo; é conseguir causar emoções, captar atenção, mostrar para além do que está visível.
Nesta exposição, no Maia Welcome Center, Orlando Paiva pintou os nus e Isabel Magalhães vestiu-os de poesia.
Inauguração agendada para o dia 7 de junho, às 15h00.
Biografias dos autores
Orlando Paiva - Pintura
Orlando Paiva é um apaixonado pela arte nas suas mais diversas expressões: escultura, fotografia, desenho, pintura e outras.
Ainda muito jovem pegou numa tela e nuns pincéis e percebeu que a pintura iria fazer parte do seu crescimento como homem e como “criador” de imagens visualmente agradáveis.
Tem participado em diversas exposições coletivas e individuais e adora o processo de iniciar um quadro.
Autodidata e sem formação superior em pintura, gosta dos jogos de luzes e sombras e das formas e volumes da pintura realista. Nas suas telas conjuga a imagem fotográfica com a pintura, dando atenção aos detalhes, à luz e à atmosfera, sem esquecer a realidade.
Apreciador das linhas dos corpos femininos, apresenta nesta exposição, uma seleção de pinturas sensuais, onde os corpos nus estão em evidência, seja pela posição, seja pelas sombras ou… pelo que não está visível na tela.
Porque o nu não tem que ser vergonhoso… se quisermos, é arte!
Isabel Magalhães - Poesia
Desde muito pequena que Isabel Magalhães começou a criar histórias e personagens. O ser filha única terá contribuído para esta “criatividade”; o vazio que sentia por não ter um irmão era “mascarado” com a criação de personagens e histórias que a preenchiam.
Autora de um livro infantil “Os Outros” (com ilustrações de Orlando Paiva), a autora gosta de escrever sobre o dia a dia, sobre lugares comuns e sem palavras caras. O gosto pela leitura e pela escrita existiu desde que se lembra e adora escrever contos, prosa e, mais recentemente, poesia.
Nesta exposição, o ponto de partida para as poesias foi o que sentiu, quando olhou para cada um dos quadros expostos.
Olhou para além da nudez. Olhou para além das cores e das sombras.
Olhou… e fez poesia.
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